terça-feira, 23 de junho de 2009

O REI XANGÔ
Ele teria sido o terceiro Àlàáfin Òyó_rei de Oió_filho de Oranian e Torosi. Na África sobre seus aspectos, histórico e divino. A filha de Elempe, rei dos Tapás, que havia firmado uma aliança com Oranian. Xangô cresceu no país de sua mãe, indo instalar-se mais tarde, em Koso, onde os habitantes não o aceitaram pelo seu caráter violento e imperioso; mas ele conseguiu finalmene impor-se por sua força. Em seguida, acompanhado pelo seu povo, dirigiu-se para Oió , onde estabeleceu um bairro que recebeu o nome de Koso. Conservou, assim, seu título de obá Koso, que, com o passar do tempo veio a fazer parte de seus oriki. Xangô, no seu aspecto divino, permanece filho de Oranian, divinizado porém, tendo Yamase como mãe e três divindades como esposas: Oiá, Oxum e Obá. Xangô é o irmão mais jovem, não somente de Dadá-ajaká como também de Obaluàyê. Entretanto, ao que parece, não são os vínculos do parentesco que permite explicar a ligação entre ambos, mas sua origem comum em Tapá, lugar onde Obaluàyê seria mais antigo que Xangô, por deferência para com o mais velho, em certas cidades como Seketê e Infanhin são sempre feitas oferendas a Obaluàyê na véspera da celebração das cerimônias para Xangô. Xangô, é viril e atrevido, violento e justiceiro; castiga os mentirosos, os ladrões e os malfeitores, razão do que lhe sobre par ser denominado deus da justiça. Os Èdùn Àrá (pedras de raio_ na verdade, pedras neolíticas em forma de machado), são consideradas emanações de Xangô e são colocadas sobre um odó_ pilão de madeira esculpida_, consagrado a Xangô. Seu símbolo é oxé_machdo de duas lâminas_ lembra o símbolo de Zeus em Creta. Esse oxé parece ser a estilização de uma personagem carregado fogo sobre sua cabeça, esse fogo é ao, mesmo tempo, um duplo machado e, lembra de certa forma, a cerimônia chamada ajere, na qual os iniciados de Xangô devem carregar na cabeça uma vasilha cheia de furos, dentro da qual queima o fogo, e, em uma outra cerimônia, chamada àkàrà, durante a qual engolem mechas de algodão embebidas em azeite de dendê em combustão. É uma referência à lenda, segundo a qual Xangô tinha o poder de escarrar fogo graças a um talismã que ele pedira a Òyá buscar no teritório bariba.

Pesquisa: Tallyson e Maria das Graças, grupo 13 (8º ano); Jacqueline, Fernanda, Mirla, Elvira e Patrícia, grupo 14 (9º ano ).

Nenhum comentário:

Postar um comentário